SINOPSE: Seis meses após os desaparecimentos, a polícia cria uma força-tarefa para solucionar esse mistério. Em 2052, Jonas (Louis Hofmann) descobre que a cidade de Winden sucumbiu a uma tragédia apocalíptica.

Uma das melhores coisas da Netflix, sem dúvida, é a iniciativa de produzir conteúdos originais de vários países. Com isso, comprovamos que existem filmes e séries de qualidade fora de Hollywood. “Dark”, é uma produção alemã, que se destaca no portfólio gigantesco da líder mundial de streaming.

“Dark” é uma série que trata de viagem no tempo, que brinca com seu raciocínio e sua concentração. A segunda temporada expande os momentos da trama, onde somos apresentados a acontecimentos em 1921, 1953, 1986, 2019 e 2052.

E nessas cinco realidades temporais, somos apresentados a um leque extenso de eventos que estão interligados, e que aparentemente não possuem ordem cronológica definida, que iniciarão o último ciclo, objetivo do misterioso Noah e do grupo para o qual trabalha, o “Sic Mundus Creatus Est”. Enquanto isso, Jonas e Claudia (Lisa Kreuzer), de certa forma, tentam impedir que este grupo de viajantes alcance seus propósitos. Mas qual evento é o que deu origem ao último ciclo?

Parece confuso? Sim, bastante. Muita coisa do que você vai ver, você não vai entender logo de cara. Ao mostrar eventos de 2052 que influenciam 1921, e que acontecimentos de 1986 terão implicações tanto para o futuro como para o passado, somos obrigados a prestar atenção ao que nos é mostrado. E mesmo prestando atenção, e capaz de você deixar passar algo. Então não tenha vergonha de assistir novamente a segunda temporada.

“Dark” não apresenta uma história de viagem no tempo linear, mas uma vasta série de linhas temporais que se cruzam em algum momento da trama. E é essa característica narrativa, o maior atrativo da série. Ao introduzir essa ordem temporal não-linear, os criadores Baran bo Odar e Jantje Friese acabam nos conectando aos personagens, pois acabamos compartilhando da confusão deles, sem saber para onde a trama nos levará.

O roteiro de “Dark” um dos mais inteligentes que uma série já apresentou. O que parece uma bagunça temporal a princípio, vai se ordenando à medida que vamos assistindo aos episódios. E ao mesmo tempo que todas as pontas vão sendo amarradas, a trama vai deixando mais perguntas e dúvidas na cabeça do espectador

As atuações são muito boas. Todos os atores, de maior ou menor importância na trama, estão muito à vontade nos papéis e parecem realmente sentir todos os sentimentos que eles expressam aos espectadores.

“Dark” estreou sua segunda temporada, com o terceiro e último ano já garantido, onde as perguntas deverão ser respondidas. E a resposta pode não ser “quando”, mas “qual quando”.

Vale a pena assistir “Dark”, pois atualmente, é a melhor série da Netflix!

 

Ficha Técnica:

Título Original: Dark

Título no Brasil: Dark

Gênero: Suspense, Drama, Ficção Científica

Temporada:

Número de episódios: 8

Produção: Baran bo Odar, Jantje Friese, Quirin Berg, Max Wiedemann, Justyna Müsch

Elenco: Louis Hofmann, Oliver Masucci, Jördis Triebel, Maja Schöne, Sebastian Rudolph, Anatole Taubman, Mark Waschke, Karoline Eichhorn, Stephan Kampwirth, Anne Ratte-Polle, Andreas Pietschmann, Lisa Vicari, Angela Winkler, Michael Mendl

Companhia(s) produtora(s): Netflix, Wiedemann & Berg Television

Transmissão: Netflix

 

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Publicado por Marcelo Santos

Quase biólogo, formado em Administração. Maníaco desde criança por filmes e séries. Leitor assíduo de obras de ficção, terror, fantasia e policial.

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